"E quando a festa já ia se aproximando, como explicar a agitação que me tomava?
Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.
Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas.
Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim.
Carnaval era meu, meu."

(Clarice Lispector )







sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

MÁRIO DE ANDRADE: O FREVO

“A vibração paroxística do frevo é realmente uma coisa assombrosa. É, enfim, um verdadeiro allegro num presto nacional. É, sem dúvida, o entusiasmo, a ardência orgíaca, mais dionisíaca de nossa música nacional. E aquele rapaz que dançou! Mas será possível que uma coreografia, assim, ainda se conserve ignorada dos nossos teatros e bailarinos? Que beleza! Que leveza admirável! É uma fonte riquíssima. É um verdadeiro título de glória, que o país ignora, simplesmente porque entre nós ainda são muito raros os que têm verdadeira convicção de cultura”. (MÁRIO DE ANDRADE)




Taí, Mário, o FREVO que tu que tu querias:


Performance realizada durante Congresso Internacional de Dança Brasileira - Rio - 2006 
por Uyra Mangueira
Professor e Passista de Frevo
Brasilia-Brasil


Frevo: Canjiquinha
Composição de Lourival de Oliveira,
Arranjo e interpretação de Antônio Nóbrega (em seu CD Lunário Perpétuo)






Um comentário:

Unknown disse...

Não pode morrer jamais.